Dúvidas
frequentes

Somos sustentabilidade, inteligência e eficiência.

O Mercado Livre de Energia tem gerado uma série de dúvidas no público consumidor em geral. E para ajudar a sanar essas questões, colocamos aqui os principais conceitos e definições, esclarecendo os principais pontos comuns, levantados em nosso dia a dia.

Confira se sua pergunta já tem resposta em nosso FAQ a seguir.

O que é o Mercado Livre de Energia?

O Mercado Livre de Energia (MLE) é um ambiente de negociação no setor elétrico onde consumidores e empresas podem escolher livremente seus fornecedores de energia, negociando condições contratuais como preço, volume e prazo diretamente com os geradores, comercializadoras ou corretores de energia, por isso também é chamado de Ambiente de Livre Contratação (ACL).

Nesse mercado, os preços são determinados pela oferta e demanda, permitindo maior flexibilidade nas transações e possibilitando a celebração de contratos de longo prazo com preços fixos ou variáveis, de acordo com as necessidades e estratégias de cada consumidor.

O MLE é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e oferece uma alternativa ao mercado cativo, proporcionando aos consumidores uma maior autonomia na gestão de sua energia elétrica e potencializando oportunidades de economia e eficiência energética.

Quais as diferenças entre Mercado Livre de Energia (MLE) e Ambiente de Contratação Regulada (ACR)?

No Mercado Livre de Energia, você tem a liberdade de escolher seu fornecedor de energia elétrica, negociando diretamente os preços com geradoras (como a Coprel). Essa opção é ideal para quem busca controlar os gastos, permitindo um planejamento mais eficiente da conta de energia, especialmente para consumidores de média a alta tensão, demanda de 500 kW.

Quais as vantagens de migrar para o Mercado Livre de Energia?

Economia de custos: Negociamos diretamente com outros agentes do mercado para obter preços mais competitivos, reduzindo sua conta de energia.

Flexibilidade: Escolhemos o fornecedor que melhor atende às suas necessidades e negociamos contratos personalizados.

Gestão de consumo: Monitoramos e gerenciamos seu consumo de energia, para otimizar o uso e evitar desperdícios.

Fontes renováveis: Optamos por energias limpas, como as pequenas hidrelétricas, e usinas eólicas e solares, contribuindo para um futuro mais sustentável.

Previsibilidade: Com a compra de energia no Mercado Livre, o preço da energia trava pelo período em que se deseja, podendo prever os gastos com energia.

Transparência: A Coprel apresenta análises de viabilidades e propostas transparentes, contendo todas as informações e dados de forma clara e objetiva para o entendimento do cliente.

Quem pode adquirir energia no ACL?

Atualmente a migração para o ambiente de contratação livre está restrita para unidades consumidoras conectadas no chamado Grupo A, os quais estão conectados em alta e média tensão, ou então na modalidade AS – ligação subterrânea. Desde janeiro de 2023, existe um requisito mínimo para tornar-se consumidor livre, que é de demanda mínima contratada de 500 kW. Para unidades consumidoras com demanda contratada inferior a 500 kW, há duas opções:
• Migração por comunhão de interesses (de fato ou de direito, a qual será possível somente mediante avaliação dos requisitos para a comunhão), onde duas ou mais unidades podem somar suas demandas contratadas para atingir a demanda mínima de 500 kW e, neste formato, serão modeladas como consumidor especial. Neste formato o consumidor será agente na CCEE;
• Representação por agente varejista, sem limite de demanda contratada. Esta possibilidade existe desde janeiro de 2024 e a representação por agente varejista é obrigatória para as unidades que não atingem o limite mínimo de 500 kW de demanda contratada (nem individualmente e nem através de comunhão de interesses).

O que é demandas de energia?

A demanda de energia se refere à quantidade de energia elétrica necessária para atender às necessidades de consumo em determinado período de tempo.

Essa demanda pode variar ao longo do dia, da semana ou do ano, dependendo de fatores como atividades industriais, comerciais e residenciais, condições climáticas e sazonalidade.

A compreensão e previsão da demanda de energia é fundamental para garantir o fornecimento adequado de eletricidade, evitar sobrecargas na rede e otimizar o planejamento e operação do sistema elétrico.

Demanda contratada: a demanda contratada é uma medida da potência máxima que a sua empresa pode utilizar ao mesmo tempo. Ela é importante porque determina o valor da sua conta de energia. Quanto maior a demanda contratada, maior o valor da conta.

Tensão de fornecimento: a tensão de fornecimento é a tensão da rede elétrica que a sua empresa está conectada. As tensões mais comuns são a baixa tensão (abaixo de 2,3 kV) e a média tensão (entre 2,3 kV e 69 kV). Os consumidores do Grupo A geralmente são alimentados em média ou alta tensão.

Classificação de consumidores de energia elétrica: a classificação de consumidores de energia elétrica é uma forma de agrupar os consumidores de acordo com o seu consumo e características. No Brasil, os consumidores são divididos em cinco grupos: A, B1, B2, B3 e B4.

Os consumidores do Grupo A são os consumidores de maior porte. Eles geralmente são indústrias, comércios de grande porte ou estabelecimentos públicos.

Será que minha conta de Luz faz parte do Grupo A?

Para saber, é simples. Basta verificar duas informações na sua fatura de energia elétrica:

A demanda contratada: é a potência máxima que a sua unidade consumidora (residencial ou empresarial) pode utilizar ao mesmo tempo. Essa informação geralmente está destacada na fatura, escrita em kW.

A tensão de fornecimento: é a tensão da rede elétrica que a sua unidade consumidora está conectada. Os consumidores do Grupo A geralmente são alimentados em alta tensão, como 13,8 kV, 34,5 kV ou 69 kV.

Se você não tiver certeza sobre essas informações, pode entrar em contato com a Coprel. Nós podemos fornecer informações específicas sobre a classificação da sua conta de energia.

O que acontece se minha empresa ultrapassar ou não atingir a demanda contratada?

A energia elétrica é um bem de consumo indispensável para todos os setores, assim como empresas de médio, pequeno e grande porte.

Para o consumo dessas empresas, é necessário fazer um cálculo para validar a potência de energia necessária para o pleno funcionamento, sendo assim gerado uma demanda contratada de energia para o estabelecimento.

Ultrapassagem de Demanda

Será adicionado ao faturamento regular a cobrança pela ultrapassagem, se a demanda medida exceder em 5% os valores em relação à contratada.

Demanda Complementar

As unidades consumidoras do Grupo A da classe rural, e a reconhecida como sazonal, devem pagar demandas complementares se não registrarem por posto tarifário, a cada 12 ciclos de faturamento, no mínimo três demandas faturadas maiores ou iguais às contratadas, observadas as seguintes condições:

I - A distribuidora deve verificar o disposto no caput a cada 12 ciclos, a partir do início da vigência dos contratos ou do reconhecimento da sazonalidade;

II - As demandas complementares devem ser cobradas, por posto tarifário, em número igual ao de ciclos em que não tenha sido verificado o mínimo de três demandas disposto no caput;

III - As demandas complementares devem ser obtidas pelas maiores diferenças entre as demandas contratadas e as demandas faturadas no período analisado, por posto tarifário, excluindo os ciclos em que o critério foi satisfeito.

Nossa equipe desenvolve estratégias eficazes para contratação de demanda junto à distribuidora local, elaborando contratos personalizados, adaptados às suas necessidades, visando garantir mais economia e ampliar a competitividade do seu negócio, tornando todo o processo mais simples, fácil e dinâmico.

O que é um consumidor em comunhão de cargas?

O consumidor em comunhão de cargas é classificado como Consumidor Especial e necessariamente precisa ser atendido em média ou alta tensão. A comunhão através da união de unidades consumidoras filiais sob o mesmo CNPJ matriz é chamada de comunhão de direito, e nada mais é do que um mecanismo para viabilizar a migração de pequenos consumidores. Além dessa modalidade, também existe a comunhão de fato, ela é composta por unidades consumidoras que estão em área contigua. Ambos os casos existem para que o requisito mínimo de 500 kW de demanda contratada seja atingido, quando somadas as demandas das unidades consumidoras participantes das comunhões de fato ou de direito.

O que são bandeiras tarifárias?

O sistema foi criado pela ANEEL em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

• Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
• Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
• Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
• Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

Com as Bandeiras Tarifárias, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a Bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo e diminuir o valor da conta (ou, pelo menos, impedir que ele aumente).

Depois que minha empresa migrar para o MLE, como chega a energia até o meu empreendimento?

A distribuidora local é a empresa que fica responsável pela distribuição de energia elétrica em uma determinada região, assim como a Coprel fornece energia para 72 municípios do estado do Rio Grande do Sul. A Coprel é a responsável por construir e manter a rede de distribuição da localidade, que é a rede de fios e postes que leva a energia elétrica até as unidades consumidoras.
Mas, é a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a responsável por regulamentar o setor elétrico no Brasil. A ANEEL definiu que a distribuidora local irá continuar sendo responsável pelo transporte da energia elétrica até o consumidor, mesmo ele tendo optado por outro fornecedor no MLE. Isso significa que você ainda vai receber a fatura da sua distribuidora local. No entanto, você só vai pagar a sua distribuidora os impostos, a tarifa de iluminação pública e a taxa de manutenção da rede de distribuição.

Como é a medição de energia no Mercado Livre?

No Mercado Livre de Energia (MLE), a medição da energia é realizada de forma semelhante ao mercado cativo, por meio de medidores de energia instalados nos pontos de consumo.

No entanto, no MLE, há uma maior flexibilidade na negociação dos termos contratuais, incluindo a forma como a energia é medida e faturada. Os consumidores e as empresas têm a liberdade de negociar diretamente com os fornecedores de energia, estabelecendo contratos que podem incluir diferentes modalidades de medição. Isso permite uma maior personalização dos contratos de energia de acordo com as necessidades e perfil de consumo de cada cliente.

Como devem ser os medidores de energia?

É necessário que os medidores do consumidor sigam o padrão especificado pela regulação. Também deve constar sistema de telemetria para permitir a aquisição remota dos dados de medição pela CCEE.

De onde vem a energia contratada no MLE?

A energia contratada no Mercado Livre de Energia (MLE) pode vir de diversas fontes de geração, dependendo das opções disponíveis e das escolhas feitas pelos consumidores e empresas.

As fontes de energia mais comuns incluem termelétricas (que utilizam combustíveis fósseis como carvão, gás natural e óleo diesel), hidrelétricas, eólicas, solares, biomassa e outras fontes renováveis.

No MLE, os consumidores têm a liberdade de negociar diretamente com as geradoras ou comercializadoras de energia, permitindo que escolham o tipo e a origem da energia que desejam contratar, de acordo com suas preferências e políticas de sustentabilidade.

O que é energia incentivada e especial?

Energia incentivada é uma energia produzida a partir de fontes renováveis, como água, sol, vento e biomassa. Quem compra energia gerada destas fontes limpas, recebe descontos governamentais nas tarifas, visando incentivar a produção de energias renováveis.

Isso porque a energia incentivada é importante para o meio ambiente, pois não gera poluição e tem o mínimo impacto na natureza.

E mais, ela também é importante para a segurança energética do país, auxiliando na redução da dependência de fontes de energia não renováveis, como o petróleo e o carvão, que são fontes altamente poluentes.

Conheça alguns exemplos de energias incentivadas:

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs): são usinas hidrelétricas de pequeno porte, com capacidade instalada de até 30 MW.

Biomassa: é a energia produzida a partir de materiais orgânicos, como resíduos de madeira, grãos e cana-de-açúcar.

Energia solar: é a energia produzida a partir da luz do sol.

Energia eólica: é a energia gerada a partir do vento.

Devo participar da CCEE para ter acesso ao ACL?

Todo consumidor do mercado livre precisa ser agente da CCEE ou deve ser representado por um comercializador varejista, como a Coprel Comercialização.

Como é feita a previsão de consumo e análise de riscos associados à contratação de energia?

A compra de energia no mercado livre é uma atividade que requer conhecimentos específicos, a obediência a regras e prazos rigorosos e, como qualquer outra atividade comercial, tem certa margem de risco. É recomendável, por exemplo, que o consumidor tenha capacidade de prever seu consumo de energia.

A previsão inadequada do próprio consumo para os períodos seguintes pode fazer com que o consumidor fique com falta ou sobra de energia.

No primeiro caso, estará sujeito à compra compulsória de energia a preços do mercado de curto prazo, que eventualmente podem ser muito elevados.

Eventuais sobras, por sua vez, podem ser vendidas no mercado, por meio de cessão a outros consumidores, o que também requer conhecimento.

Por essas razões, recomenda-se que os consumidores procurem assessoria com comercializadores de energia.

Como acontece a compra de energia no ACL para consumidores de perfil conservador?

A estratégia contempla contratos de longo prazo, que dão alta previsibilidade às empresas.

Os custos são previamente negociados e conhecidos durante todo o período contratado.

Como acontece a compra de energia no ACL para consumidores de perfil arrojado?

O mercado de energia oferece oportunidades diferenciadas de compra que podem contribuir para maiores vantagens econômicas, diminuindo os valores pagos pela eletricidade.

Uma possibilidade é a contratação de volumes inferiores à necessidade, no longo prazo, e o complemento do montante total em contratos de curto prazo, para se beneficiar em momentos de redução de preços.

Porém, o risco associado a esse tipo de estratégia é significativamente superior.

Quais são as alternativas contratuais?

Os consumidores também podem utilizar mecanismos derivativos de compra futura, opções de compra, ou ainda, contratos de compra de energia com descontos garantidos em relação à tarifa regulada.

Existe possibilidade de compra no MLE para empresas que têm consumo flexível?

O contrato pode prever o consumo flexível (por exemplo, 30% acima ou abaixo do total contratado), reduzindo o risco de déficits ou de superávits. As margens de flexibilidade podem ser precificadas pelos vendedores. No mercado livre, o consumidor define sua estratégia de contratação de energia e toma as próprias decisões de compra.

É possível retornar para o Mercado Cativo após ter se tornado consumidor livre?

Sim, é possível retornar para o Mercado Cativo após ter se tornado um consumidor livre no Mercado Livre de Energia (MLE).

No entanto, esse retorno está sujeito a algumas condições e procedimentos específicos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e pelas normas do setor elétrico.

Geralmente, o processo de retorno envolve a comunicação prévia à distribuidora local e a formalização de um pedido de retorno ao mercado cativo.

Após o retorno, o consumidor passará a ser atendido pela distribuidora local, ficando sujeito às tarifas e condições estabelecidas pelo mercado regulado.

É importante verificar as regras e condições específicas para o retorno ao mercado cativo, que podem variar de acordo com a legislação vigente e as características do contrato de energia.

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